quinta-feira, 18 de agosto de 2011

MESAS - terça, 30/08 






MESA-REDONDA I

ESTUDO DE LINGUAGENS: DIFERENTES PERSPECTIVAS TEÓRICAS
Miriam Barreto de Almeida Passos (UNEB); Caio Vinicius de Souza Brito (PPGEL/UNEB); Priscila Vila Flor Gomes (PPGEL/UNEB). 

MESA-REDONDA II

POSSIBILIDADES INVESTIGATIVAS EM LEXICOLOGIA: A TEORIA DOS CAMPOS LEXICAIS 
Liliane Lemos Santana Barreiros (UNEB/PPGEL-UNEB); Eliane Santos Leite da Silva (IFBA/PPGEL-UNEB); Dagmar Santana de Jesus (PPGEL-UNEB).


RESUMOS



MESA-REDONDA I

ESTUDO DE LINGUAGENS: DIFERENTES PERSPECTIVAS TEÓRICAS
Miriam Barreto de Almeida Passos (UNEB); Caio Vinicius de Souza Brito (PPGEL/UNEB); Priscila Vila Flor Gomes (PPGEL/UNEB). 

MESA-REDONDA II

POSSIBILIDADES INVESTIGATIVAS EM LEXICOLOGIA: A TEORIA DOS CAMPOS LEXICAIS 
Liliane Lemos Santana Barreiros (UNEB/PPGEL-UNEB); Eliane Santos Leite da Silva (IFBA/PPGEL-UNEB); Dagmar Santana de Jesus (PPGEL-UNEB).


RESUMOS


O MUNDO DA LEITURA E A ARTE DA HISTÓRIA: CORES E SABORES
Miriam Barreto de Almeida Passos – UNEB*

RESUMO: Este artigo tem como objetivo: mostrar o mundo da leitura em concisos recortes; ampliando a criatividade do leitor, a postura crítica em prol da construção de novos conceitos através do repertório e abordagem de textos diversos; da arte da contação; do processo de revelação de memórias afetivas, sensibilização, imaginário, oportunizando ao leitor a novidadeira e estimulante via, através da ludicidade e das leituras aproveitadas a partir de textos narrativos ou poéticos, do dizer, contar e recontar histórias. Para tanto, utilizou-se como aporte teórico: histórias de vida e histórias da cultura; leitura do mundo e dos valores que permeiam a educação do ser, sendo sustentada pelos textos de Alves (2004); Busatto (2008); Gibran (2000); Negrine (2008); Fortuna (2008); Luckesi (2009); Chalita (2008); Mellon (2006) entre outros. A metodologia permeia as bases teóricas interacionista, evidenciando nesse processo o papel da leitura e da contação de histórias como construtora do sujeito ativo, mediante ações desencadeadas pela própria leitura com textos diversos, do desejo de aprender, conhecer, inventar coisas distintas, participar, reinventar, construindo contextos e novos saberes de forma inesgotável-criativa. Por fim, acredita-se que o mundo do processo de formação do sujeito passa pela edificação, pautada no significado-significante e por meio deles o conhecimento é produzido de modo compartilhado e interativo, no mundo leitor, no mundo da contação, do reconto, nas histórias de vidas, sendo ledor-texto e co-autor do texto lido, no processo de ir-vir, tendo no seu bojo o respeito aos princípios; direitos, deveres e espaços múltiplos para consubstanciar e fortalecer a construção e o jogo do processo identitário do sujeito que o compõe.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura . Contação . Histórias . Interação.
*Professora do DCHT - Campus XXII – UNEB. Mestra em Ciência da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - Lisboa/Portugal. Especialista em Educação, Desenvolvimento e Políticas Educativas pela ULHT. Especialista em Supervisão Escolar pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Graduada em Letras com Inglês (UEFS).



OS CAMPOS LEXICAIS EM CAUSOS SERTANEJOS

Liliane Lemos Santana Barreiros*
 RESUMO: O léxico de uma língua constitui-se num inventário aberto, mutável, que representa a visão de mundo e a cultura do povo que o usa. Seu estudo científico cabe a Lexicologia, um ramo da Lingüística, que procura determinar a origem, a forma e o significado das palavras que constituem o acervo vocabular de uma determinada língua bem como o seu uso na comunidade dos falantes. Dentre as diversas possibilidades de estudos dessa ciência, objetiva-se neste trabalho apresentar uma proposta de estudo lexical a partir da teoria de estruturação dos campos lexicais, fundamentada em teóricos como: Stephen Ullmann (1964), Pierre Guiraud (1989), Horst Geckeler (1976), Mario Vilela (1979) e principalmente Eugenio Coseriu (1973; 1978; 1991), exemplificando a partir da edição de alguns causos sertanejos. Esse corpus é um recorte do projeto intitulado Bahia Humorística de Eulálio de Miranda Motta: edição e estudo lexical de causos sertanejos, pesquisa que vem sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens – PPGEL/UNEB, na linha de pesquisa “Linguagens, Discurso e Sociedade”, sob a perspectiva teórica dos Estudos Lexicais. O intuito dessa investigação é contribuir para a preservação de costumes e valores culturais do homem sertanejo, expresso no seu uso da língua, e ressaltar a importância de se preservar, através de textos literários, a cultura, a língua e a história local de um povo. 
PALAVRAS-CHAVE: Lexicologia; campos lexicais; causos sertanejos.

*Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens – UNEB; Docente da Área de Filologia Românica/Latim – Campus XXII/UNEB.


ORIENTADORA: Celina Márcia de Souza Abbade (PPGEL-UNEB/UCSAL).
Mestre e Doutora em Letras pelo IL/UFBA.


O CAMPO LÉXICO DOS ELEMENTOS DA NATUREZA EM CARTAS AO BARÃO DE JEREMOABO

Eliane Santos Leite da Silva*


RESUMO: Pretende-se apresentar, através desse trabalho, resultados parciais do projeto de investigação em nível de Mestrado, em desenvolvimento pela autora na Universidade do Estado da Bahia, (Programa de Pós-Graduação em Línguas e Linguagens) previamente intitulado: As cartas ao Barão de Jeremoabo: abordagem lexicológica de documentos pessoais do final do século XIX. O corpus da pesquisa consta de cartas pessoais, datadas entre 1890 e 1898, enviadas ao barão de Jeremoabo, o Dr. Cícero Dantas Martins; o recorte realizado no corpus para tal investigação trata-se das cartas escritas por vaqueiros e por negociantes. Pretende-se, através desse projeto, realizar o levantamento do vocabulário utilizado nas cartas, a partir dos fundamentos teórico-metodológicos da Lexicologia, considerando principalmente a proposta da teoria dos campos lexicais, fundamentada na Semântica Diacrônica Estrutural de Eugênio Coseriu (1977). O campo léxico abordado no presente trabalho será o campo dos elementos da natureza, sua estruturação hierárquica, seguida do levantamento dos significados das lexias e os respectivos exemplos de aplicação no texto.


PALAVRAS-CHAVE: Lexicologia, Campos léxicos, cartas pessoais, barão de Jeremoabo.


*Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens – UNEB; Docente do IFBAIANO – Campus Catu – Línguas Portuguesa e Espanhola.

ORIENTADORA: Celina Márcia de Souza Abbade (PPGEL-UNEB/UCSAL). Mestre e Doutora em Letras pelo IL/UFBA.


PRÁTICAS CULTURAIS DE LEITURA
UM DEBATE SOBRE OS CÍRCULOS DE LEITURA NA OBRA DE AZAR NAFISI

Caio Vinicius de Souza Brito*

RESUMO: Na obra “Lendo Lolita em Teerã” (2003), a escritora iraniana Azar Nafisi, em uma narrativa memorialística sobre círculos de leitura realizados clandestinamente, com um grupo de alunas, relata a trajetória de oito mulheres iranianas que resolvem ler literatura ocidental proibida em seu país. A partir da idéia do leitor comum de Virginia Woolf (1882 - 1941), destaco, nesse diálogo as vozes que circulam entre culturas tão distintas, as diferentes relações e percepções entre a ficção e a realidade. Nesse contexto, discuto nesta comunicação, em que medida os círculos de leitura se constituem num espaço possível para aproximar o leitor comum dos textos literários, impulsionando-o a construir outras formas interpretativas. Do ponto de vista teórico, pretendo estabelecer um diálogo com os campos que discutem memória e leitura, como prática transformadora do sujeito e suas histórias de leitura, a exemplo da Sociologia da Leitura. As leitoras comuns e ditas literárias ora apresentadas figuram como personagens estranhas, que se ocupam de uma atividade vista socialmente como supérflua e, particularmente porque, naquele ambiente, o tipo de leitura realizada era proibida. Investigo também que a recepção destas leitoras acerca das obras discutidas, marcadas por suas crenças e valores culturais e suas histórias de vida, longe de se apartarem, interpenetram–se, na tentativa de abarcar a complexidade do ato de ler. Por fim, na perspectiva de Virginia Woolf, busco discutir que o leitor também deve seguir seus próprios instintos, usar suas próprias razões e chegar a suas próprias conclusões no seu trajeto de formação enquanto leitor. 


PALAVRAS-CHAVE: Círculo de leitura literária . Práticas culturais de leitura . Leitores.

* Graduado em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Mestrando do Programa de Pós Graduação em Estudos de Linguagem (PPGEL/UNEB). Contato: cv.brito@hotmail.com.

ORIENTADORA: Verbena Maria Rocha Cordeiro. Graduada em Letras pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Técnica de Ensino pelo Ministério do Exército. Mestra em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Doutora em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Pós-doutora pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professora titular da Universidade do Estado da Bahia. Membro dos corpos editorial das Revistas Signos (UNIVATES/RS), Tabuleiro de Letras, da Revista Eletrônica - PPGL-PUCRS, do Caderno de Linha PPGEL/UNEB. PRIMEIRA TESOUREIRA da Associação Brasileira de Pesquisa (Auto) Biográfica. Coordenador da Associada da Universidade do Estado da Bahia e Coordenadora da Associada 1 PROCAD PUCRS/UNEB da Universidade do Estado da Bahia.


ENTRE O GUIA DE LEITURA E O TEXTO LITERÁRIO: UM OLHAR PARA OS PERCURSOS LITERÁRIOS DO LIVRO DIDÁTICO

Priscila Vila Flor Gomes*

RESUMO: Recorte da pesquisa Modos de ler no ensino de literatura: utopia ou possibilidades, este presente trabalho busca inventariar de que modo às praticas leitura tem sido propostas pelo livro didático -espaço/elemento privilegiado para a observação da lida estética do texto natural- para o ensino de literatura. Pretende-se, portanto, compreender como se estabelecem as relações entre o leitor e os protocolos de leitura que o livro didático fornece a fim de 'favorecer'/mediar algumas interpretações frente ao posto universo ficcional. Trata-se de mais uma possibilidade de ler a literatura em nível global sobre a consideração sistemática dos diversos ambientes discursivos em que ela surge. Alicerçado principalmente nos estudos de Alberto Manguel, Regina Zilberman, Magda Soares, Márcia Abreu, Maria José Coracini, Tzvetan Todorov, Tomaz Tadeu da Silva, Roger Chartier, além do estudo de teorias que estruturam as Orientações Curriculares do Estado da Bahia e suas Diretrizes, este artigo é direcionado aos interessados em discutir o processo de escolarização da literatura e da leitura literária a partir das supostas estreitas fronteiras entre o deleitar, instruir e formar leitores-proposto nos manuais. Com isso, pretendemos por em debate questões que fornecem algumas orientações quanto ao uso dos manuais literários no ensino/aprendizagem de literatura em sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Literatura. Ensino. Livro didático.

* Mestranda (UNEB / FAPESB).

ORIENTADORA: Márcia Rios da Silva. Graduada, Mestre e Doutora em Letras pela Universidade Federal da Bahia. Profa. Titular da Universidade do Estado da Bahia. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens. Atualmente, é Coordenadora Operacional do DINTER: Doutorado Interinstitucional (UNEB/PPGL/PUC/RS/Dinter Novas Fronteiras).
 
A TEORIA DOS CAMPOS LEXICAIS EM  TOCAIA GRANDE: A FACE
OBSCURA

Dagmar Santana de Jesus*


RESUMO: Utilizando como corpus uma obra que contempla os "excluídos", personagens que desenvolvem papel central na construção de uma identidade multicultural. É feita uma análise, léxico-semântico, mergulhando no regionalismo e na construção do "eu" desse povo. São expressas, no léxico, as relações que se estabelecem entre linguagem, discurso e sociedade, pois cada povo traz em sua bagagem vocabular a forma como lida com o mundo. Como exemplo, os campos lexicais dos objetos, das profissões, dos signos africanos, evidenciados na obra Tocaia Grande: a face obscura, de Jorge Amado, nos leva a conhecer a estruturação de uma pequena parte do vocabulário relativo à região cacaueira, na Bahia. Para isso, tornou-se fundamental tomar como base de sustentação do trabalho a teoria dos campos lexicais e semânticos de Eugênio Coseriu (1986), Stephen Ulmann (1970), Celina Abbade (2006) e Mario Vilela (1994). Desse modo, é possível uma infinidade de descobertas sobre a sociedade, conhecendo sua língua, crenças, ideologias e contexto histórico, mostrando assim sua identidade através de um levantamento dos campos lexicais.


PALAVRAS-CHAVE: Linguística . Léxico . Campo Lexical.

* Mestranda (UNEB / FAPESB).

ORIENTADORA: Celina Márcia de Souza Abbade (PPGEL-UNEB/UCSAL). Mestre e Doutora em Letras pelo IL/UFBA.

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