quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PROGRAMAÇÃO DO DIA - 28.11.2012 (quarta-feira) - IV SELET


EL SHADAI
QUARTA-FEIRA – 28/11/2012 (tarde)



Mesa 1
[Diálogos poéticos, cinematográficos e teatrais]
[Mediação participativa: Gabriela dos Santos Barbosa - IC/UNEB]

13:30
Luar do Conselheiro (poeta)

14:00
“Diálogo entre arte e vida:
permanências biográficas”
Uendel de Oliveira Silva – PPGAC/UFBA

14:30
Olney São Paulo: maldição e esplendor em Manhã Cinzenta
Maria David Santos – PPGLDC/UEFS




Mesa 2 – Seção de comunicação
Literatura baiana


15:30
A TRILOGIA MORTAL DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA NO MÍSTICO UNIVERSO BAIANO
Alexandre Santos de Oliveira

15:45
O XENTE! EU NÃO SABIA!? LAMPIÃO NA VOZ, NA MEMÓRIA E NA LITERATURA DE CORDEL DO SEMI-ÁRIDO BAIANO
Janete Costa Santana dos Santos

16:00
O PAPEL DO (S) NARRADOR (ES) NOS CONTOS CONTEMPORÂNEOS:A MOÇA DOS PÃEZINHOS DE QUEIJO E UM CORPO SEM NOME, DE ADONIAS FILHO
Cristina de Jesus Oliveira
Edilene de Andrade Correia








EL SHADAI
QUARTA-FEIRA – 28/11/2012 (noite)




MESA 1
[O Programa PIBID na UNEB]

[Mediação participativa: Professoras Camila Figueiredo e Patrícia Júlia – Equipe PIBID/UNEB]

19:30
Eliene Barbosa - PIBID/UNEB
"O PIBID como possibilidade de interlocução entre a Universidade e a Escola"


Andréa do N. M. Silva - PIBID/UNEB
Cleide Alecrim - PIBID/UNEB
Joelma Márcia Oliveira - PIBID/UNEB
Maria das Graças César - PIBID/UNEB
[Debatedoras]



Mesa 2
Experiências do PIBID/Campi I e XXII

20:45
LEITURA IMAGÉTICA: UM MECANISMO RELEVANTE PARA A COMPREENSÃO DE CONTEÚDOS NA SALA DE AULA
Ana Érika de Souza Fernandes
Rildo Vivaldo Teles

21:00
DO ORAL PARA O ESCRITO: O FUTURO VERBAL
Monique Ricardo Campos Guerra

21:15
A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NAS REDAÇÕES ESCOLARES – UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID-UNEB
Flávia Ferreira Lopes

terça-feira, 27 de novembro de 2012

MÚSICA - PERGUNTE AO MESTRE? Autoria: Ana Naara de Almeida Cunha (graduanda do Curso de Letras, Campus XXII)

Pergunte ao céu quantos grãos há de terra
E às estrelas quantos palmos têm a serra
Pergunte a lua quantas pétalas têm uma flor
E às nuvens se a fruta tem sabor
Pergunte ao sol quantas gotas tem o rio
E a Marte o tamanho do Brasil.


Pergunte a si se aprender é cartesiania
E se a leitura é somente uma obrigação
Pergunte a si se da palavra vazia da pra extrair inspiração.


Pergunte ao ferro qual o peso de um poema
E a folha se toda a força é extrema
Pergunte a pedra o valor da alegria
E a lenha o poder da fantasia
Pergunte a letra o tamanho do saber
E ao tijolo a importância de viver.


Quem cultiva a semente do saber?
De onde vem a arte de aprender?
Liberto-me silente das prisões
Para fazer tais inquirições
Faço-me intermináveis poesias
Jamais me rendo a engessante letargia.

RESUMOS aprovados - parte II

O XENTE! EU NÃO SABIA!? LAMPIÃO NA VOZ, NA MEMÓRIA E NA LITERATURA DE CORDEL DO SEMI-ÁRIDO BAIANO

Janete Costa Santana dos Santos[1]
Orientadora: Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva[2]

RESUMO: Foi por meio da proposta do projeto intitulado (Re)conhecendo um dos sertões baianos: sistematização e registro de expressões artístico-culturais do semi-árido, da Profª. Drª Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva, que surgiu o subprojeto O xente! Eu não Sabia!? Lampião na voz, na memória e na Literatura de Cordel do semi-árido baiano. Nesta primeira etapa da investigação tivemos o propósito de pesquisar a passagem do bando do cangaceiro Lampião nos municípios de Tucano, Quinjingue, Monte Santo, Canudos, Várzea da Ema e Euclides da Cunha, municípios localizados no semi-árido baiano. O subprojeto tem como finalidade conhecer histórias referentes à passagem de Virgulino Ferreira da Silva e seus jagunços nos locais citados. Dessa presença ainda viva hoje, nos sertões baianos, partimos desse contexto para (re)conhecer quais os vestígios da passagem cangaceira que ainda podem ser levantados nesse século XXI, seja na oralidade ou na Literatura de cordel. Ao conhecer a história que não aparece registrada nos livros, alcança-se uma das contribuições desse trabalho, que é justamente tentar desmistificar estereótipos em torno do mito Lampião. Dessa maneira, o Subprojeto teve como finalidade conhecer as histórias que ainda são contadas sobre a passagem de Virgulino Ferreira da Silva e de seus jagunços pelas localidades mencionadas, narradas por pessoas anônimas, geralmente idosas (algumas com mais de 98 anos de idade). Ao conhecer e registrar o que nossos griots narram/rememoram foi possível reconhecer o contexto e os vestígios deixados em nossa memória e nas tradições orais ainda em circulação nos Municípios citados. As narrativas de cordel também serviram de base para este trabalho, uma vez que registram, na letra, a oralidade que se formou em torno de Lampião não só nesta região. Os primeiros teóricos estudados foram Jerusa Pires Ferreira, em Matrizes Impressas do Oral, e Luís da Câmara Cascudo, em Literatura Oral no Brasil. Os referidos teóricos explanam sobre a literatura de cordel.

Palavras-chave: Lampião. Memória. Tradição oral. Cangaço na Bahia.


A TRILOGIA MORTAL DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA NO MÍSTICO UNIVERSO BAIANO

Alexandre Santos de Oliveira[3]
Orientadora: Rosana Carvalho da Silva Ghignatti[4]

RESUMO: O presente artigo tem por finalidade apresentar uma análise comparativa (método de trabalho), parcial, entre o romance A morte e a morte de Quincas Berro D’ Água (1958), do escritor baiano Jorge Amado, e a adaptação dessa obra para o cinema, Quincas Berro D’ Água (2010), dirigida pelo cineasta Sérgio Machado. Objetivamos elencar as possíveis semelhanças e/ou diferenças entre a obra amadiana e a versão fílmica, a fim desmistificar o olhar muitas vezes errôneo que geralmente é lançado sobre as releituras, paráfrases e transcodificações de grandes obras artísticas, sejam elas literárias, fílmicas ou musicais. Concebemos assim, as releituras, como processos de criação artística com caráter e especificidades próprias, já que não devem fidelidade total às produções que serviram de matéria prima para a transcodificação. Para isso, adotar-se-ão, as contribuições teóricas de Tania Carvalhal (2006), Ana Maria Machado (2006), dentre outros.

Palavras-chave: Literatura Comparada. Obra literária e fílmica. Quincas Berro D’ Água. Jorge Amado,


O PAPEL DO (S) NARRADOR (ES) NOS CONTOS CONTEMPORÂNEOS:
 A MOÇA DOS PÃEZINHOS DE QUEIJO E UM CORPO SEM NOME,
DE ADONIAS FILHO

Cristina de Jesus Oliveira[5]
Edilene de Andrade Correia[6]
Orientadora: Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva[7]


RESUMO: Objetiva-se, com a presente comunicação, apresentar uma análise literária acerca da questão do narrador e da contemporaneidade nos contos “A moça dos pãezinhos de queijo” e “Um corpo sem nome”, contidos no livro O Largo da Palma, do autor Adonias Filho. Pretende-se mostrar, nas duas narrativas, um ponto de união entre elas – o protesto. Para empreender a contento a leitura e o estudo dos contos, fez-se necessário, antes, compreender como se realiza uma análise literária, o que se entende por contemporaneidade e qual o papel do narrador dentro de uma história (narrativa literária). Para tanto, utilizaremos como aporte teórico, as discussões propostas por: Sérgio Paulo Adolfo (2002), Maria de Lourdes Netto Simões (1997/98), Tânia Pellegrini (2001), Karl Erik Schøllhammer (2008), Massaud Moisés (1999) e Cândida Vilares Gancho (2002). A metodologia empregada para a construção do trabalho pautou-se na pesquisa bibliográfica e eletrônica, a partir de banco de dados e de fontes virtuais. Este texto é o resultado de um artigo que foi solicitado pela professora Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva que lecionou, no 6º semestre 2012.1, o componente curricular “Estudo da Ficção Brasileira Contemporânea”, solicitando dos acadêmicos  a apresentação de obras contemporâneas, para discentes do Ensino Médio que estão se preparando para o vestibular, ou melhor, obras que irão constar no processo seletivo UNEB 2013.

Palavras-chave: Narrador. Adonias Filho. Conto.



A INFLUÊNCIA DO PIBID UNEB NO PROCESSO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NO ENSINO MÉDIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS

 
Liliane Silva de Aquino[8]
Orientadora: Cleide Selma Alecrim Pereira[9]


 
RESUMO: O presente artigo nasceu a partir das experiências vividas, desde 2010, como aluna bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, nas oficinas do subprojeto Jornal Escolar: um artefato de aprendizagem integrado ao ensino de língua portuguesa. Tal projeto trabalha com a leitura, a escrita e a reescrita como um caminho para a construção da cidadania e formação dos discentes, assim como o desenvolvimento da competência discursiva através dos gêneros textuais constitutivos do jornal nas aulas de Língua Portuguesa no ensino médio, enfatizando a produção com gêneros textuais jornalísticos como notícia, crônicas etc. De porte das orientações teóricas da Linguística Textual, trabalhamos os seguintes autores Marcuschi, Koch, Elias e Martins como suporte teórico, objetiva-se neste artigo evidenciar o PIBID enquanto atividade acadêmica que possibilita aos alunos da licenciatura a experiência na prática docente. Para tanto, as atividades metodológicas do projeto estão calcadas em leitura teórica, atividades práticas em sala de aula com a escrita, correção e reescrita das produções dos alunos e publicação dos textos selecionados por nós. Toda a atividade ocorreu em turmas do ensino médio do Colégio Estadual da Bahia-Central em Salvador. Como resultados, agregamos conhecimentos, não só para os alunos discentes do colégio, como para os bolsistas de iniciação a docência em formação e também para a instituição escolar, o que destacou a importância de se manter um elo entre a instituição acadêmica e os demais espaços da sociedade, reafirmando assim a indubitável indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Palavras-chave: Leitura. Produção textual. Escrita/reescrita.


AS MÚLTIPLAS FACES DE DORA, EM CAPITÃES DA AREIA,
DE JORGE AMADO

Joelma Santos da Costa[10]
Maria José Oliveira de Souza Peixinho[11]
Orientadora: Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva[12]


RESUMO: Neste artigo trataremos da obra Capitães da Areia, do escritor Jorge Amado e, de modo particular, sobre a personagem Dora, que foi analisada dentro do viés “mulher, personagem e transgressão feminina”. Com base nos estudos de autores como Belkis Morgado, Ivone Maria Xavier de Amorim Almeida, Ana Helena Cizotto Belline (entre outros), pode-se entender como Dora foi apresentada no cenário social da época e retratada na narrativa, em meio às situações vividas pelo grupo de menores órfãos abandonados da capital baiana, do qual fazia parte. Considerou-se como elementos fundamentais de reflexão não só os processos de vida dos meninos de rua, mas as causas que os levaram a articular estratégias de sobrevivência naquele cenário urbano, onde as desigualdades sociais se tornaram marcas bruscas ao longo dos anos, sem definição ainda hoje. Chegou-se à conclusão, a partir dos estudos teórico-reflexivos, que a personagem estudada apresentava comportamentos com características opostas aos costumes e padrões exigidos na época, constituindo-se assim em uma figura transgressora. Este artigo foi feito com base em pesquisas bibliográficas e eletrônicas.

PALAVRAS-CHAVE: Jorge Amado. Capitães da Areia. Mulher. Estudo de personagem. Transgressão feminina.


A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO NAS REDAÇÕES ESCOLARES –
UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID-UNEB

Flávia Ferreira Lopes[13]
Cleide Sema Alecrim Pereira[14]


RESUMO: O presente artigo surgiu a partir das experiências adquiridas no decorrer das atividades realizadas como aluna bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto Jornal Escolar: um artefato de aprendizagem integrado ao ensino de língua portuguesa, desenvolvido no Colégio Estadual da Bahia em Salvador. Um dos objetivos do sobprojeto é o trabalho com a leitura, a escrita e a reescrita de textos produzidos pelos alunos durante as oficinas na escola para posterior divulgação e publicação em boletins e jornal escolar. Tomando a Linguística textual como teoria-suporte, e especificamente os estudos dos autores, Koch e Elias (2011), Antunes (2003), Passareli (2004) Marcuschi (2001), Possenti (2008) e Costa Val et al (2009), esse artigo tem como objetivo central evidenciar a importância da atividade de escrita e reescrita para construção de sentido das redações escolares, bem como refletir sobre os desafios enfrentados durante esse processo. Ao fazer parte de um projeto de iniciação à docência, cujo objetivo é trabalhar com a produção textual, foi possível entender a escrita como um processo e não um produto pronto, como muitos a consideram. A reescrita é uma atividade cuja perspectiva é fazer com que o aluno consiga refletir sobre a sua escrita, bem como escrever de forma clara e objetiva. Sendo assim, o ato de rever o texto consiste sempre na buscar do sentido daquilo que se escreve. Revisar é ir além de corrigir, porque pode significar também alterar o texto em aspectos que não estão errados. Por esse motivo é tão importante que o professor saiba conduzir o aluno nesse processo de revisar o texto.

Palavras-chave: Lingüística textual. Construção de sentido. Escrita/reescrita.



[1] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[2] Professora da UNEB (Graduação e Especialização). Doutora em Comunicação e Semiótica, PUC-SP (2009).
[3] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[4] Professora da Rede particular de Ensino – Riachão/BA. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural (UEFS).
[5] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[6] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[7] Professora da UNEB (Graduação e Especialização). Doutora em Comunicação e Semiótica, PUC-SP (2009). 
[8] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus I – Salvador/BA. Bolsistas de ID/PIBID, Campus XXII e Campus I.
[9] Professora da UNEB. Especialista em Linguagem (UFBA). Coordenadora de Área - PIBID/UNEB.
[10] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[11] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[12] Professora da UNEB (Graduação e Especialização). Doutora em Comunicação e Semiótica, PUC-SP (2009).
[13] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus I – Salvador/BA. Bolsistas de ID/PIBID, Campus XXII e Campus I.
[14] Professora da UNEB. Especialista em Linguagem (UFBA). Coordenadora de Área - PIBID/UNEB.

RESUMOS aprovados para apresentação - parte I

A TRANSGRESSÃO DE FLORBELA ESPANCA:
VIDA E OBRA QUE SE INTERLIGAM

Camila Lopes SILVA[1]
       Jaqueline Ferreira da SILVA[2]
Orientador: Orlando Freire Júnior[3]

RESUMO: Esta comunicação apresenta uma análise da transgressão feminina nos poemas “Charneca em flor” e “Versos de orgulho”, de Florbela Espanca e  tem por objetivo mostrar a ligação entre vida e obra da poetisa supracitada, nascida em uma sociedade patriarcal, onde a mulher devia dedicar-se ao marido e aos filhos e ser totalmente submissa. Florbela burla essas normas através de atitudes em sua vida, como o fato de ter casado três vezes, e também, através da literatura. Uma vez que em seus poemas são expostos entre outros temas, o amor, suas aspirações e vontades mais secretas, diferenciando-se das demais mulheres, especialmente das outras escritoras portuguesas, que escreviam sobre temas sutis e ingênuos. A metodologia utilizada para elaboração desse texto foi obtida através de pesquisa bibliográfica e tem como fundamentação teórica os autores: Campos(1998), Dal Farra (1999), Móises (2005), SCMIDT (1995), Xavier (1991).

Palavras-chave: Transgressão. Florbela Espanca. Mulher. Dominação masculina.


A PRESENÇA DO NARRADOR CLÁSSICO NOS CONTOS
 “JAÚ DOS BOIS” E “NHÔ GUIMARÃES”, DE ALEILTON FONSECA

Camila Lopes da Silva[4]
                         Gabriela de Andrade[5]
Orientadora: Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva[6]

RESUMO: Esse artigo tem por objetivo elaborar uma breve análise a partir dos contos de “Jaú dos Bois” e “Nhô Guimarães”, presentes no livro O Desterro dos Mortos, do escritor baiano Aleilton Fonseca. Para tanto, fez-se um recorte dos aspectos mais relevantes contidos nos referidos contos a fim de refletir a respeito do papel do narrador, suas memórias e experiências na constituição do enredo em cada narrativa. A metodologia utilizada para elaboração desse texto foi obtida através de pesquisa bibliográfica tendo como fundamentação teórica os autores: Benjamin (1994) Cortázar (2004) Gancho (2001) e Santos (2012). Buscou-se realizar as leituras dos contos atentando-se para as semelhanças entre os narradores dessas histórias e figura do narrador clássico descrita por Walter Benjamim.  Diante desse estudo pode-se compreender que o escritor Aleilton Fonseca busca na experiência cotidiana da vida no interior a matéria-prima para a produção desses enredos, assim os narradores dessas histórias mostram-se como pessoas que trazem experiências de vida que merecem ser contadas.

Palavras-chave: Narrador. Conto. Memória. Aleilton Fonseca.


LEITURA IMAGÉTICA: UM MECANISMO RELEVANTE PARA A COMPREENSÃO DE CONTEÚDOS NA SALA DE AULA

Ana Érika de Souza Fernandes[7]
Rildo Vivaldo Teles[8]

Resumo: Esse trabalho é um resultado de nossa atuação como bolsistas no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, mantido pela UNEB, em parceria com a CAPES, coordenado no Campus XXII pela Professora Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva e supervisionado na escola-campo (Educandário Oliveira Brito) pela Professora Maria das Graças Carvalho César. Pretendemos, com as reflexões postas aqui, apontar para a importância da leitura de imagens como um mecanismo fundamental na promoção do conhecimento aos alunos do Ensino Médio da Instituição Escolar na qual atuamos. Reconhecemos a leitura como uma atividade primordial no contexto escolar na busca da ascensão do aluno enquanto agente capaz de adquirir os meios possíveis para torna-se cada vez melhor como discente e/ou pessoa no mundo no qual está inserido. A imagem surge nesse momento de atuação, no espaço que compõe a escola, como uma ferramenta auxiliar na compreensão, por parte dos discentes, do que se procura passar. Nos dias atuais é comum o uso de aparelhos audiovisuais como um recurso adicional e isso tem demonstrado total eficácia no que concerne à tentativa de proporcionar um caminho aberto para o aluno sentir-se à vontade e ir em busca do conhecimento que está sendo apresentado. No PIBID, as atividades/aulas ministradas com a utilização de imagem tornam-se práticas indispensáveis e nesse trabalho tentaremos demarcar a importância desses procedimentos para nossa atuação enquanto graduandos/docentes em formação.

Palavras-chave: Imagem. Leitura. Escola. Conhecimento.


MULHER E TRANSGRESSÃO EM AS DOZE CORES DO VERMELHO,
DE HELENA PARENTE CUNHA

Adriana Costa Dantas[9]
Maria Conceição Costa de Abreu[10]
Orentador: ???

RESUMO: O artigo foi realizado a partir de pesquisa e abordagem bibliográfica acerca da obra de Helena P. Cunha. Ao longo do estudo do livro As doze cores do vermelho (1998), foram analisados elementos que retratam a personagem principal em situações de inquietação e transgressão. A fundamentação teórica do trabalho teve base em autores como a própria autora do livro em estudo, Cunha (1999), em Silva (2004), em Chagas (2004), em Sousa (2004). Ao concluirmos a análise da obra da autora baiana, descobrimos no texto determinadas funções atribuídas à mulher ao longo do tempo e conseguimos revelar algumas de suas lutas, na busca por autonomia. As cores citadas no título do livro marcam a personalidade de cada personagem e suas posturas frente às normas impostas pelo patriarcalismo.

Palavras-chave: Mulher. Transgressão. Helena Parente Cunha. Personagem.

A PERSONAGEM NELO EM ESSA TERRA, EM ANTONIO TORES:
IMAGENS DE MIGRAÇÃO E CRISE IDENTITÁRIA

Ana Rafaela de Andrade Souza[11]
Andréa Pereira Lima[12]
Jaqueline Ferreira da Silva[13]
Orientador: ???

Resumo: Neste artigo objetivamos analisar a personagem Nelo em seu percurso pela narrativa e, a partir de algumas imagens, perceber as consequências da migração na construção da identidade do próprio Nelo e de sua família no romance Essa Terra (2008), de Antonio Torres. Ao sair da cidadezinha onde morava (o Junco) para São Paulo, Nelo depara-se com uma realidade diferente daquele imaginada por ele e pelos familiares. Isso o leva a ter crises identitárias durante todo o período em que reside na capital paulista e inclusive no Junco, após o seu retorno, fato que talvez o tenha encaminhado a cometer suicídio. A migração se reflete, também, na identidade de seus familiares, como o exemplo de sua mãe, que acaba em um manicômio. A fim de entender como acontece a crise identitária a partir da migração, utilizaremos o aporte teóricos de Stuart Hall e Homi K. Bhabha, além de dissertações de mestrado e publicações eletrônicas. A partir destas leituras foi possível perceber a influência da migração na identidade das personagens. Por conta da identidade ser uma característica sempre em construção nos indivíduos, diante de um choque intercultural pode acarretar resultados trágicos, como o de Nelo e de sua família.

Palavras-chave: Migração. Identidade. Sociedade. Essa Terra. Antônio Torres.


NELO, PROTAGONISTA D’ ESSA TERRA, DE ANTÔNIO TORRES: ALGUNS EFEITOS SOCIAIS E PSICOLÓGICOS DA MIGRAÇÃO

Cíntia Santana Borges[14]
Cristiano Macedo de Jesus[15]
Orientadora: Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva[16]

RESUMO: O romance Essa Terra, publicado em 1976, do escritor baiano Antônio Torres, é considerado uma das obras que o consagrou como um dos maiores escritores contemporâneos da Literatura Brasileira. Com linguagem simples, o autor narra a saída de Nelo do pequeno povoado do Junco para o Estado de São Paulo em busca de melhores condições de vida. Como tema central, traz na narrativa ficcional a problemática do retorno de sertanejo migrante a sua terra de origem e as consequências dessa migração. Desse modo, através do personagem Nelo, o presente artigo busca analisar alguns dos efeitos sociais e psicológicos causados pela migração, a partir da égide dos livros A Urbanização Brasileira, de Milton Santos; Um nordeste em São Paulo: trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista, de Paulo Fontes; além de contribuições dos estudos de Aleilton Fonseca, Isabel Cristina Martins Guillen, Kleber Fernandes de Oliveira, Paulo de Martino Jannuzzi, Sigmund Freud, Stuart Hall, entre outros. Portanto, este artigo foi construído com base na pesquisa, análise e compreensão do referencial teórico proposto. Para sua efetivação foi necessário realizar uma leitura sistemática, tomando como ponto de partida o romance em estudo. E para atingir os objetivos propostos, fizemos leitura, fichamentos e análise de obras que abordam acerca do processo de migração e que são fundamentais para a elaboração do presente artigo.

Palavras-chave: Antônio Torres. Migração. Efeitos sociais. Efeitos psicológicos. Estudo de personagem.



O FANTÁSTICO DESDOBRAR DA MORTE

Thaíla Moura Cabral[17]
Itamara Pimentel Macedo[18]
Orientadora: Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva[19]

RESUMO: Por meio da interseção do fantástico com o real, propusemo-nos a ilustrar alguns recursos que a narrativa literária possibilita ao autor, quanto a representação de tipos humanos, comumente vistos nos meios sociais. Para tanto, traçamos um esboço sobre a construção do personagem principal (Joaquim Soares da Cunha, vulgo Berro Dágua), da obra A morte e a morte de Quincas Berro Dágua, do escritor baiano Jorge Amado. O referido personagem funciona como uma espécie de elemento espelho de indivíduos que figuram a sociedade mascarada de preconceitos, falsos costumes e afeições familiares. Quincas, nesse contexto, rompe com o costumeiro e padronizado modo de viver, dito “digno” em uma cultura “civilizada”. Para a fundamentação teórica do estudo, lançamos mão das contribuições de Tzvetan Todorov, sobre Literatura Fantástica (1980) e de Ana Maria Machado, sobre a leitura das obras de Jorge Amado (2006). Quanto à escrita literária e a biografia de Amado, recolhemos informações em relatos de Zélia Gattai, João Jorge Amado e Paloma Jorge Amado (2002). O processo metodológico de construção do trabalho se deu por meio de pesquisa bibliográfica (obras teóricas supra citadas e o livro chave de nosso estudo, A morte e a morte de Quincas Berros Dágua). O estudo nos fez refletir sobre o domínio literário magistral expresso em palavras por Jorge Amado na condução da narrativa, que oscila entre fantástico e real, na medida que traz aspectos críticos da sociedade com leveza e riso.

Palavras-chave: Literatura Baiana. Jorge Amado. Literatura fantástica. Morte. Sociedade.






[1] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[2] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[3] Graduado em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia (2000) e Mestre em Literatura e Diversidade Cultural – UEFS (2003). Atualmente é Professor da Universidade do Estado da Bahia.
[4] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[5] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[6] Professora da UNEB (Graduação e Especialização). Doutora em Comunicação e Semiótica, PUC-SP (2009).  
[7] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[8] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA. 
[9] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[10] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[11] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[12] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[13] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[14] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[15] Graduando em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[16] Professora da UNEB (Graduação e Especialização). Doutora em Comunicação e Semiótica, PUC-SP (2009).
[17] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[18] Graduanda em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia/ Campus XXII – Euclides da Cunha – BA.
[19] Professora da UNEB (Graduação e Especialização). Doutora em Comunicação e Semiótica, PUC-SP (2009).